Vala comum de Lhanguene: Um lugar de perturbação para os vivos e de eterno descanso para “rejeitados”
De acordo com dados tornados públicos pelo Conselho Municipal da Cidade de Maputo, mais de 3000 corpos foram depositados na vala comum só no ano passado, por terem permanecido nas morgues por mais de 30 dias. O destino foram os cemitérios de Lhanguene e Michafutene.
O grosso dos corpos não reclamados é de indivíduos que foram abandonados pelos familiares ainda no leito hospitalar, sendo que, por lei, a edilidade deve dar um destino aos mesmos, ou seja, alguns na vala comum e outros para as faculdades que lecio- nam cursos superiores de medicina para estudos.
Devido às condições pouco dignas em que são descartados os corpos, muitas vezes deixando partes expostas e ou somente aterrados alguns centimetros, fazendo com que se tornem alimento para cães, a vala comum no cemitério de Lhanguene em vez de ser um espaço para o eterno descanso da- queles que não tiveram direito ao último adeus dos familiares e amigos, se tornou motivo de perturba- ção para as comunidades que vivem a escassos metros da mesma.
Moradores do bairro Luís Cabral, que vivem muito perto do Cemitério de Lhanguene, reclamam do mau cheiro dos corpos descartados sem maneio adequado, o que atrai cães que vezes sem conta arrastam ossadas para os quintais, em cenas verdadeiramente perturbadoras.
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“VIZINHOS” RELATAM EPISÓDIOS EM QUE CÃES PUXARAM OSSADAS HUMANAS PARA OS QUINTAIS
março 07, 2025
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