A ministra da Educação e Cultura, Samaria Tovela diz que já há negociações com algumas gráficas nacionais, para que os livros escolares possam ser impressos no país.
“Estamos a discutir com as gráficas. Estamos a discutir no sentido de termos um custo suportável pelo nosso Estado. Essa é a questão. A discussão mesmo é no sentido de termos um custo suportável. É a nossa intenção, é isso que nós queremos”, avançou a ministra da Educação e Cultura citada numa publicação do jornal “O País.”
“Todos nós sabemos que imprimir aqui significa termos, no período de interrupção, tarefeiros que são os nossos concidadãos, significa circulação de dinheiro, aumento da renda para a nossa população. É o custo suportável”.
“Estamos a interagir com algumas gráficas sobre o custo de livro, para que seja suportável pelo Estado”, explicou a ministra, deixando depois outro desafio, tendo em conta o ano lectivo 2026.
“Nós, alguns, até este ano, vamos imprimir aqui. É o que estamos a fazer. O que nós queremos é que, gradualmente, a nível interno, possamos ter a capacidade, porque é uma quantidade enorme.”
E, sobre o ano lectivo 2025, Samaria Tovela disse que o processo da distribuição esta a correr e voltou a frisar que até ao final do mês corrente a distribuição estará concluída.
“Há sete dias, nós tínhamos distribuído 87%. Terei o balanço na segunda-feira. Então, nós já vamos saber o quanto é que vamos, mas nós vamos distribuir todos os livros até ao fim de Março. O livro está a chegar aos alunos.”
Embora afirma que o livro está a chegar aos alunos, a governante reconhece haver algumas dificuldades por conta do ciclone “Jude”.
“Temos algum probleminha, por causa do ciclone que nós tivemos, a nível de Nampula, a interrupção da nossa estrada (…) Estava-se a ver como é que nós, em relação aos transportadores, como é que poderiam, efectivamente, terminar a distribuição, que é aquela última parte que nós temos, a última que chegou.”
Disse que a partir desta segunda-feira, se poderiam arranjar alternativas para fazer chegar o material naqueles locais cujas vias estão interrompidas.
“Era exactamente para ver se iam fazer algum transporte parando onde, efectivamente, a estrada não permite e transportando as caixas para outro carro que esteja num sítio um bocadinho mais seguro. Mas, neste momento, o constrangimento são os efeitos nefastos do ciclone. … mas estamos já a trabalhar com foco exactamente nesses locais, para que as nossas crianças possam ter o livro.”
A governante falava neste domingo, na praça da OMM, em Maputo, à margem das celebrações dos 52 anos da organização.
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