O pedido faz parte da Iniciativa dos Líderes Africanos para o Alívio da Dívida, lancada ontem, e apadrinhada por oito líderes: Nana Akufo-Addo, do Gana; Joyce Banda, do Maláui; Jakaya Kikwete, da Tanzânia; Ameenah Gurib-Fakim, das Maurícias; Macky Sall, do Senegal.
O antigo primeiro-ministro da Etiópia Hailemariam Desalegn e o antigo vice-Presidente da Nigéria Yemi Obasanjo também assinaram o documento.
O antigo Presidente nigeriano Olusegun Obasanjo, em representacao do grupo, falava na cidade do Cabo, na África do Sul, durante a reunião entre os ministros das Finanças e dos governadores dos bancos centrais do G20.
Ele manifestou a preocupação com dívida que, conforme disse, “asfixiam o desenvolvimento”, pois, no lugar de direccionar o dinheiro para sectores essenciais como a saúde, nutrição e educação, “é utilizado para pagar dívidas”.
O G20 é composto por 19 países (Alemanha, Argentina, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coreia do Sul, França, Índia, Indonésia, Itália, Japão, México, Rússia, Arábia Saudita, África do Sul, Turquia, Reino Unido e Estados Unidos) e duas organizações regionais: A União Europeia (UE) e a União Africana (UA).
A África do Sul, a economia mais industrializada de África, encerra um ciclo em que os 19 países do grupo se revezaram na sua presidência, cabendo a Washington a coordenação da organização em 2026.
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