Edmilsa Governo Suspensa por Seis Anos pelo Comité Paralímpico de Moçambique
A velocista paralímpica
Edmilsa Governo, especialista nos 100 e 400 metros na classe T13 (para atletas
com limitações visuais), foi suspensa por seis anos pelo Comité Paralímpico de
Moçambique.
A decisão foi tomada
após a atleta ter desistido de competir nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024,
alegando uma lesão na coxa esquerda. Além disso, Edmilsa acusou a delegação
moçambicana em França de tê-la forçado a realizar uma falsa partida, aumentando
ainda mais a tensão.
A suspensão da atleta
não foi a única. O treinador de Edmilsa, Francisco Faquir, também foi
sancionado, sendo suspenso por um período de cinco anos das actividades
desportivas. Segundo o Comité Paralímpico, ambos foram responsabilizados pela
controvérsia que envolveu a desistência da atleta durante os Jogos.
Sérgio Miguel,
representante do Comité Paralímpico de Moçambique, revelou que foi necessário
um investimento de mais de um milhão e quinhentos mil meticais para garantir a
participação da delegação moçambicana nos Jogos Paralímpicos de Paris 2024.
Apesar dos esforços financeiros, o incidente resultou na suspensão da principal
atleta paralímpica do país.
Relatórios médicos
apresentados pela delegação moçambicana, incluindo exames de ecografia e
ressonância magnética realizados em França, confirmaram a existência de uma
lesão na coxa esquerda de Edmilsa.
Isso foi citado como o principal motivo para a sua desistência, mas as acusações contra a delegação e as irregularidades na competição pesaram nas decisões disciplinares. A suspensão de Edmilsa Governo é um duro golpe para o desporto paralímpico moçambicano, dada a sua relevância e conquistas em competições internacionais.
PUB